terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Trânsito de Pedreiras: Quantos terão que morrer?

Enfrentar as ruas de nossa cidade, mais que um exercício de paciência é também um esporte radical. Destes que o perigo e adrenalina podem tanto matar, quanto extasiar o desportista. Como minha barriguinha entrega, nunca tive vocação para os esportes, muito menos para a adrenalina que a Av. Rio Branco representa. Seu trânsito, feroz, inconsequente, ousado, louco, fora de controle (haja adjetivos), diariamente representa um risco de vida a centenas de pessoas que trafegam por esta via e suas adjacências.
Quem nunca teve a impressão de que Pedreiras tem mais veículos que pessoas?
Sai da freeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!!

Não é raro vermos as mais impressionantes imprudências incutidas no impérfido (quanto 'i'!!) tráfego local. Semáforos (quando funcionam) são desrespeitados, ultrapassagens pela direita são quase regra e a mão quase sempre é inglesa.

Apesar de nossa cidade ter cerca de 8 km da entrada de Pedreiras à saída de Trizidela (não confiem em meu senso de distância), todos andam extremamente apressados, colocando sua própria vida, e a de quem estiver no caminho em perigo. Tempos de exceção a esta regra, só depois de algum acidente com vítimas fatais que comove a cidade.

Destaque para os motoqueiros, que com seus veículos ágeis e velozes, enfiam-se pelas frestas mais apertadas entre os outros veículos, num zig-zag quase olímpico, por sobre calçadas e meios-fios, a fim de ser o primeiro a chegar à linha de chegada extraoficial.

E por aí vamos, rezando todo dia para não sermos os próximos a irmos atrás do seguro DPVAT a fim de tratar aquela contusão, fratura exposta, lesão ou ferimento.

Até quando?