domingo, 10 de março de 2013

Bolha imobiliária em Pedreiras: Até debaixo da ponte tá caro!!

Um estudo divulgado pela FIPE mostra que o preço dos imóveis tem subido menos que a inflação nos 5 grandes centros pesquisados pela fundação. Para um morador de Pedreiras, a notícia soa como uma piada de stand-up. Quem pretende comprar uma casa na cidade se choca com a enorme bolha imobiliária que cerca a Princesa do Mearim. E ninguém me venha colocar culpa em GeoRadares da vida.

Os valores chegam a ser bizarros: casas deterioradas, pequenas, feias e em locais muitas vezes piores que a própria residência a preços que chegam a AR$ 200 mil. Quando o imóvel tem características um pouco mais positivas podem apostar: Chegam a AR$ 400, AR$ 500 mil "absurdos reais (AR$)". Tudo facilmente financiados pelos banco em 35 anos de suaves prestações.
Quando lhe dizem o preço, você espera encontrar isso...

Sai bem mais barato contruir a própria residência, mas daí temos que comprar o terreno. Mas quando você se depara com o lote 10x15m a AR$ 30 mil? Sem contar que estes terrenos ficam no lameiros (loteamentos) da cidade.

E o problema não se restringe a áreas centrais. Esses preços podem ser facilmente localizados nas regiões mais periféricas possíveis. E a situação só tende a piorar. Em um famoso loteamento, que como uma das principais vantagens está morar em frente ao "Tiro de Guerra" (Por que isso seria uma vantagem, meu Deus!!!), o preços já subiram AR$ 20 mil em um mês.
... mas encontra isso, novinho assim...

Enquanto isso, as plaquinhas de "vende-se" ficam lá, com a tinta apagada dos telefones de contato esperando pelo comprador que não vem e eu (um dos aspirantes a uma nova residência) fico aqui, com medo de perguntar quanto custa o lote debaxo da Francisco Sá e resolver morar na casa minha mãe o resto da vida...
...ou isso, grande e espaçosa assim.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Trânsito de Pedreiras: Quantos terão que morrer?

Enfrentar as ruas de nossa cidade, mais que um exercício de paciência é também um esporte radical. Destes que o perigo e adrenalina podem tanto matar, quanto extasiar o desportista. Como minha barriguinha entrega, nunca tive vocação para os esportes, muito menos para a adrenalina que a Av. Rio Branco representa. Seu trânsito, feroz, inconsequente, ousado, louco, fora de controle (haja adjetivos), diariamente representa um risco de vida a centenas de pessoas que trafegam por esta via e suas adjacências.
Quem nunca teve a impressão de que Pedreiras tem mais veículos que pessoas?
Sai da freeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!!

Não é raro vermos as mais impressionantes imprudências incutidas no impérfido (quanto 'i'!!) tráfego local. Semáforos (quando funcionam) são desrespeitados, ultrapassagens pela direita são quase regra e a mão quase sempre é inglesa.

Apesar de nossa cidade ter cerca de 8 km da entrada de Pedreiras à saída de Trizidela (não confiem em meu senso de distância), todos andam extremamente apressados, colocando sua própria vida, e a de quem estiver no caminho em perigo. Tempos de exceção a esta regra, só depois de algum acidente com vítimas fatais que comove a cidade.

Destaque para os motoqueiros, que com seus veículos ágeis e velozes, enfiam-se pelas frestas mais apertadas entre os outros veículos, num zig-zag quase olímpico, por sobre calçadas e meios-fios, a fim de ser o primeiro a chegar à linha de chegada extraoficial.

E por aí vamos, rezando todo dia para não sermos os próximos a irmos atrás do seguro DPVAT a fim de tratar aquela contusão, fratura exposta, lesão ou ferimento.

Até quando?