quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pedreiras e o problema do atendimento: é de perder a fome!

Pedreiras não é uma cidade a se dizer: "Minha noooooossa, quantos programas para o fim-de-semana", mas algo que ninguém pode negar é: aqui o que não falta é lugar para comer. São várias as opções, do São Francisco ao Aeroporto em Trizidela do Vale, passando por diferentes tipos de prato, ou o mesmo preto feito de diferentes formas. A Praça do Jardim é a apoteose, tendo até os preços inflacionados devido à localização. A partir de sexta-feita, todos estão lotados e o referido point parece até praça de alimentação de shopping. Comida não falta.

Porém, algo não passa desapercebido nem ao cliente local nem aos forasteiros: o problema do atendimeto nesses lugares. É impressionante o despreparo e a falta de educação de garçons, funcionários e até mesmo dos donos desses estabelecimentos. Os transtornos são os mais diversos e vão desde uma demora no pedido até uma "expulsão" do estabelecimento (quem nunca se incomodou com a aquele funcionário parado ao lado de uma pilha de mesas quase te expulsando com os olhos pra poder fechar!). Perceber que o cliente "bem vestido", com "cara de doutor", é atendido mais simpatica e rapidamente também é beeeeeeeeem comum. A repetição por uma hora do diálogo "Garçon, por favor?!" seguido de "Só um minutim" é até cultural. Com tanta concorrência, pelo menos sempre a opção de mudar.
Alguns garçons de Pedreiras nos atendem com o punho fechado. Não exatamente como da imagem acima.

Sei que muitos dos que trabalham nesses locais o fazem por falta de opção, porque é difícil acreditar que alguém goste de ir à labuta em fins-de-semana, à noite, ganhando pouco e atendendo clientes muitas (a maioria) das vezes chatos, mas nada justifica certas situações e é dever dos comerciantes policiar e se policiar quanto a isso.

Para ilustrar contarei alguns causos pessoais e que me levaram a prometer não voltar a certos lugares ou evitá-los ao máximo.

- PIZZARIA BEIRA-RIO (Rua do Tamarindo, Centro, Trizidela do Vale)

A Pizzaria Beira-Rio foi uma espécie de fenômeno: a pizza, feita em forno à lenha, logo chamou atenção pelo preço, sabor e a localização não habitual. O rápido crescimento porém foi proporcional ao declinio da qualidade: a pizza logo passou a ter mais borda que recheio e o atendimento despencou. A pizza passou a, em alguns casos, demorar duas horas pra chegar e em certa oportunidade a garçonete explicou que o motivo seria o "estresse do pizzaiolo" (sic). Em outra oportunidade só fui atendido porque, sentado à mesa, tive que ligar para o telefone do local e fazer o pedido (e deu muito certo). Por fim, como se o atendimento fosse impecável e exemplar, o local passou a imbutir (apesar de ser contra a lei) no preço gorjeta para o garçon.

- RESTAURANTE PONTO X (Praça do Jardim, Centro, Pedreiras)

Confesso que evitava comer no Ponto X devido à fama dos seus preços. O melhor emprego porém levou-me a frequentar o local que à pouco tempo ficou entre os finalistas do prêmio "O melhor PF do Brasil". Porém, duas situações me fizeram ver que ter o dinheiro para pagar a conta não é suficiente para lá ser bem atendido: é preciso também "parecer" ter dinheiro. Isso ficou claro em duas situações: na primeira, por volta de 22h30, já sentado à mesa, fui grosseiramente chamado à me retirar, pois segunda a ansiosa garçonete o local "já havia encerrado" e "num tinha mar nada". Bem, "mar nada" pros pobres mortais, porque os "filhos de secretários" e advogados continuavam a chegar e serem atendidos. Em outra situação, após esperar por uma hora e trinta minutos por alguns sushis resolvi me retirar diante de uma garçon irônico que chegou a apontar a mesa do cliente "de carrão" que chegou depois e ficou o "shushi de vocês" (sic iterum). Será que se ele soubesse onde as pessoas de nosso grupo trabalha ele teria feito isso? Huumm, acho que não!
O carinha da logomarca é único simpático a atender.

- LANCHONETE BIG GUTI (Não existe mais)

Durou pouco a carreira da Lanchonete Big Guti, que por alguns meses funcionou na praça do Jardim. Vou confessar: apesar de sempre dizer o contrário, a comida de lá não era "essas coisa!". Porém, gostava de lá frequentar devido à dona do local, uma mulher extremamente simpática e educada. É daqueles casos que o atendimento compensa e muito o produto. O espírito bom do local não fazia eu me incomodar com nada, nem com uma Coca vencida que me foi servida, nem com a sempre falta de troco do estabelecimento. O sorriso daquela mulher bastava: é lá que eu gostava de comer! Pouco durou o encanto. Logo uma garçonete foi contratada e ela era o oposto da dona do local. Resultado: bye bye Big Guti. Nem sei porque a lanchonete chegou a fechar.

As excessões existem: o Restaurante Scapp, na Rua Jeremias Caldeiras, ou a Pizzaria Margherita, na Av. Abílio Monteiro são lugares com atendimento agradável que compensa mesmo quando a comida não tá tão boa. Outros lugares bons devem existir aqui ou alí também, mas são um universo muito pequeno diantes da variedade desse mercado da alimentação. Enquanto puder irei ficar pulando de um em um até já ter prometido não ir mais em todos. Quem sabe eu não crie vergonha na cara e aprenda a assar minha própria carne ou fazer minha própria pizza.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Entenda a questão da divisão dos royalties do petróleo

A palavra "royalties" é derivada do verbete inglês royal e quer dizer "aquilo que pertence ao rei". Antigamente, as pessoas eram obrigadas a pagar esta taxa ao rei em troca da autorização para explorar, seja em quais formas de atividades economicas forem, as terras do reinado. Hoje em dia, o termo royalty é atribuido à porcentagem ou valor fixo que uma empresa paga por usar recursos pertencentes ao governo ou a outras empresas.
Royalties = $$$$$$$...

Por exemplo, uma usina hidrelétrica privada usa água de um rio para gerar energia e lucro. Porém, as águas fluviais pertencem à União, ao país. Então, esta empresa privada paga royalties à União para ter direito a explorar esse recurso. Em outro caso, ao abrir uma franquia de uma determinada marca, usando o padrão administrativo, produtos ou identidade visual da mesma, o franqueado tem que pagar royalties a esta empresa, obtendo assim o direito de usar desta marca que não é dele.

Na exploração de petróleo não é diferente. O "ouro negro" é, por lei, propriedade da União, e as empresas que exploram este recurso tão precioso também são obrigadas a pagarem royalties. E isto é MUUUUUUUITO dinhero. E onde há muito dinheiro, há interesses e ganância.

... e petróleo gera muuuuuuuuuitos royalties!

Hoje, a divisão funciona assim: Dessa dinheirama toda (foram quase R$ 10 bilhões em 2010), o governo federal fica com 30%, estados e municípios onde esses recusos são explorados 52,5% e o restante é dividido entre os outros municípios afetados pela extração (8,75%), os outros estados (7%) e os outros municípios (1,75%).

Baseados na premissa de que "o que é da União é de todos os brasileiros", o congresso aprovou uma proposta que redistribui esses royalties de forma mais igualitária. Assim, governo federal, estados e municípios produtores receberiam menos dinheiro, embora ainda ficassem com a maior parte, e o restante seria melhor distribuido entre os demais. Para ver melhor como ficaria a divisão clique aqui.

Mas como 'igualdade' não é bem a palavra preferida dos brasileiros a coisa já começou a dar confusão. Os municípios e estados produtores, claro, estão chiando com a aprovação da nova distribuição. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, até ameaçou: disse que sem esse dinheiro não tinha Copa, Olimpíada ou pagamento de servidor. Além da balela de querer passar a imagem de que o petróleo é a única fonte de receitas do Rio, o governador fluminese ainda comete a imoralidade de dizer que pode não pagar os servidores públicos (a Copa ou a Olimpíada que se explodam!!). O Espírito Santo é outro estado que quem vê jura que não vai ainda receber 20% da grana e não para de chorar miséria.

O grande absurdo, porém, está no fato de que, por pressão dos opositores da medida, foi retirada do texto aprovado pelo Congresso a cláusula proposta pelo governo federal que obrigava que parte desses recursos fossem usados na educação. Ou seja, a Copa, a Olimpíada ou os bolsos dos políticos corruptos destes estados não podem ficar sem as verdinhas provenientes do valioso óleo, mas a educação que vá a 'peta que pereu'! A coisa fica ainda mais absurda quando vemos o que outros países fazem com estes recursos: Noruega e Venezuela, por exemplo, direcionam este dinheiro para segurança e melhorias sociais.
Ow mia fia, pior que não querem dar.

Se mandaram mais essa esperança de verba aplicada à educação pro espaço, pelo menos, a não ser que a presidenta Dilma vete, o dinheiro será melhor distribuído e todos sairão ganhando, inclusive o RJ ou o ES e outros estados/municípios produtores, já que receber 20% de R$ 10 bi (valor que tende a aumentar com a exploração do pré-sal) não pode ser chamado de perda.

Pedreiras, por exemplo, seria bastante beneficiado. Dos atuais R$ 196 mil/ano que recebe com a atual distribuição, receberia, a partir de 2013 (se a presidente não vetar), mais de R$ 1,2 milhões/ano. Se contarmos com o aumento da arrecadação de nossa irmã Trizidela do Vale, serão quase UM MILHÃO E SETESSENTOS MIL REAIS a mais na economia dos dois municípios.

É torcer para que esse dinheiro seja bem usado por aqui.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Jornalistas" pedreirenses: carniceiros do noticiário local.

Há algum tempo, postei aqui no blog um texto sobre a irresponsabilidade e o sensacionalismo da mídia, que totalmente alheia ao sofrimento de quem quer que seja, não mede esforços em transformar as piores situações possíveis em um show midiático.

Esta situação aqui na cidade de Pedreiras, longe dos olhos fiscalizadores dos órgãos de comunicação, é particularmente pior. O show midiático revela posturas por vezes sádicas de quem se diz jornalista nesta cidade.

Hoje, a prática do "jornalismo carniceiro" chegou a extremos. Um homem morreu eletrocutado enquanto efetuava serviços em um poste no bairro do Engenho. Uma tragédia que deixou uma orfã de pai, além de parentes e amigos arrasados.

A notícia, como seria normal, foi dada em todos os "telefornais" locais. O problema foi, ante uma enorme falta de sensibilidade, respeito e moral, mostrarem explicitamente o corpo do rapaz pendurado no poste, uma cena tão chocante quanto o fato em si. Isto, em plena hora do almoço. Como não bastasse, alguns canais (todos as tv's locais são ligadas a grupos políticos) usaram politicamente do fato, jogando indiretas a um ou outro "responsável" pelo incidente.

Há muito tenho repúdio pelo pseudo-jornalismo local, principalmente pela hipocresia demonstrada pelos seus "comunicadores" e a nojenta briga política pedreirense, mas este tem se intensificado desde uma cena que presenciei na Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras em maio deste ano: estando lá para retirar um 'nada consta' de antecedentes criminais, vi que "jornalistas" de todos os canais locais ficavam lá, de 'plantão', esperando que algo acontecesse para que fosse noticiado em seus programas. Diante da falta de um acontecimento relevante, um "repórter" de uma TV trizidelense virou-se para o colega de uma TV pedreirense e disse: "Poxa, tem dia que não acontece nada!"


PQP³!!!!!!! Desrespeitar o sofrimento alheio é um horror, mas TORCER para que uma ocorrencia polical aconteça é o FIM DA PICADA!!!

O pior é ver as autoridades públicas totalmente indiferentes aos absurdos que a tv local comete. Mostrar cenas como essa na TV é no mínimo uma infração. Tudo isso patrocinado pelo lucro das empresas que pouco importam-se com que tipo de conteúdo associam suas marcas.

Absurdo!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Agora é cobrar!

Propostas de Totonho Chicote. Fonte: TSE (Clique para ampliar)
Eleito com 54,63% dos votos, Totonho Chicote agora tem um compromisso moral a cumprir a partir de 1° de janeiro. Depois da enchurrada de promessas nas últimas semanas, é essa sua missão nos próximos 4 anos. Esperamos que o pedreirenses, pricipalmente os que festejaram tanto a democracia, passem agora a fiscalizadores e cobradores do que foi depositado nas urnas.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fakes: As máscaras dos covardes invadem a internet

Chegamos à reta final da campanha eleitoral em Pedreiras. Nestas eleições tá difícil escolher candidato: todos têm qualidades e defeitos e a coisa gira mais em torno de escolher o menos ruim.
Em nossa cidade conhecemos bem o tipo de baixaria que rola nesse momento: são panfletos pra cá, acusações pra lá... pode-se esperar de tudo.
A eleição de 2012, porém, tem um ingrediente que pouco teve influência em pleitos passados: a internet. Este meio de comunicação de fácil e interativo acesso aumentou o leque das possibilidades da baixaria eleitoreira e adicionou novos personagens que agem na falsa promessa do anonimato virtual: os fakes.

Fake é uma palavra que em inglês significa falso, boato, trambique, e eles invadiram a internet, em redes sociais e blogs, pra apimentar e descer cada vez mais o nível da campanha.

Coincidência ou não, a grande maioria deles (se alguém souber algum ligado a outro candidato, informe nos comentários) é ligada à campanha do candidato Totonho Chicote, o candidato favorito na votação do próximo dia 7. Em geral, são perfis criados recentemente, costumam falar palavras de baixo calão, gostam de espalhar boatos e piadinhas com os candidatos opositores e ofender ou ironizar quem não se alia a seu candidato (estou esperando uma enchurrada de palavras feias com esse texto), chamando as pessoas preferencialmente de falsos (que paradoxo!).

Uma breve navegada pelo Facebook mostra como este tipo de jogada baixa tem se proliferado na rede.

Fakelândia do Facebook, reflexo dos eleitores de Totonho Chicote?
De novas "figuras" (tem até um inspirado no Pe. Zé Geraldo) ao conhecido Pedras Verdes, que ultimamente vem visivelmente jogado no time do chicote (os eleitores destes irão morrer dizendo que não), temos a cada dia que engolir em alguns deles palavrões, acusações e piadas do mais baixo nível e gosto. A rede é impossibilitada de um debate sério, civilizado e sensato, pois logo um destes entrará na conversa com gritos de "É 10! É 10!" e similares.

A internet infelizmente ainda não possui o "Piiiiii" da TV
Na "eleição-futebol", onde a torcida ganhas ares esportivos e nada sérios e o futuro e o bem do povo é o que menos importa, são constantes os manifestos asquerosos na surdina virtual, reflexo talvez da cultura dos panfletos que brotam nas ruas no meio da madrugada. Sobra pra todo lado, e o que era pra ser crítica, torna-se baixaria.

Respeito não é a qualidade dos "fakes falsos"

Vai, a baixaria até que foi criativa!
Oremos a Deus para que em caso de vitória de Totonho, nossa cidade não se tranforme num enorme cabaré, cheio dos mais baixos sentimentos, sendo esta vitória uma espécie de aprovação das atitudes destas pessoas.

Devido à polêmica sobre a frase acima, me vejo na obrigação de explicá-la, pois há pessoas que acham que "peguei pesado". Pois bem, de modo algum quis citar a eleição de Totonho como a conversão de Pedreiras em um cabaré. Desejei, isso sim, que as pessoas aqui criticadas, os fakes, não entendam a vitória de Chicote como uma aprovação ao modo como se expressam, tornando assim a cidade um cabaré com esse entendido "aval".
No mais, gostaria que vissem novamente a segunda figura desta postagem e me respondam: fui eu mesmo quem peguei pesado?

P.S. Citar oração, Deus, fé, também é perigoso. Logo temos que ouvir termos com "hipócritas", "ratos de igreja" e afins. Deixar Deus de lado é mesmo pressuposto óbvio pra tanta maldade junta.

ATUALIZADO EM 03/10/12

Diante da infeliz resposta do perfil Pedras Verdes a esta postagem, posto a explicação que dei a ele.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Viagem rodoviária: uma grande dor de cabeça!

Quem não pode viajar de avião, não tem esta opção em seu trecho de deslocamento ou simplesmente não possui carro próprio para fazê-lo tem que se conformar com um meio de transporte extremamente desconfortável no Maranhão, principalmente se você não mora em uma cidade à beira de uma rodovia federal: o sistema rodoviário.

As cidades em MA's não são assistidas pelas grandes empresas de ônibus, tendo que apelar ao sistema de vans e micro-ônibus. Sem fiscalização, pelo menos não conhecida pela população, este sistema funciona de forma irregular com carros por vezes velhos e que quebram a toda hora, superlotação de passageiros e nenhuma segurança.

Além destes, há as rodiviárias sem estrutura, com banheiros nojentos (e cujo uso constatemente nos custo bons R$ 0,50) e lanchonetes com aquela comidinha de te deixar horas no banheiro.

Vou pegar como exemplo uma viagem de Pedreiras pra São Luís.
Viajar em um carro da madrugada é o primeiro desafio. A única empresa que oferece carros a esta hora é a pedreirense Transrapizodio. Ou pelo menos parece que é. Apesar da empresa informar os carros, eles geralmente aparecem com o nome de outras empresas. Não sei se são carros comprados de outras empresas ou se elas formam uma espécie de parceria. Ao chegar na rodoviária nos deparamos com o senhor da foto abaixo vendendo passagens em nome destas empresas.
O vovô das passagens. Saca só a bermudinha....
A rodoviária de Pedreiras é uma coisa horrível. À noite, vira ponto de encontro de bêbados e drogados atrás de uma panelada, misturados a moradores de ruas e andarilhos que escolhem o lugar pra dormir. Essas pessoas se juntam a passageiros que esperam por carros que NUNCA chegam na hora. Isso, enquanto se assiste à tv colocada no local, que na madrugada fica sintonizada na "interessante" programação coruja (comerciais e pastores).

Rodviária de Pedreiras: Higiene e bom serviço! ¬¬
Depois de um atraso de 2 horas, eis que chega um carro para São Lúis. O trajeto até a capital é longo, já que o carro para a toda hora, em todo canto da estrada pra pegar mais passageiros. Enquanto os bancos se lotam, mais e mais pessoas em pé seguem em rotas longas ou curtas. O aperto aumenta o calor e a viagem se alonga em cada parada.

Uma destas paradas obrigatoriamente é na cidade de Miranda do Norte. A rodoviária, não menos limpa e organizada que a de Pedreiras, possui uma única lanchonete, que além de vender aquele lanche "diarréico", ainda aproveita de sua exclusividade para inflacionar os preços.

Não, você não está num shopping, os preços são de uma lanchonete de beira de estrada
Depois de 5 horas de puro conforto, chegamos à mais ou menos arrumada rodoviária da capital. A tristeza bate ao lembrarmos do caminho de volta, que pode ser bem pior.

Voltar de São Luís é pior do que ir em alguns aspectos. Um deles é que o carro já sai lotado de lá. Um ponto a favor é que os horários são melhores organizados na saída de lá. Na espera da saída, um problema: uma pessoa entra e começa a distribuir um apelo por um pai que está muito doente na cama. O problema desses casos é a desconfiança que colhi ao reconhecer muitos golpes nestes casos: cheguei a ver uma pessoa usar uma conhecida foto que roda o Facebook (daquelas que ao compartilhar doamos (sic) 5 centavos) alegando ser sua filha.

É difícil acreditar diante de tantos golpes
Como se o 'conforto' e a 'eficiência' já não fossem suficientes, sair de São Luís significa passar pelo insalubre trecho do Campo de Perizes. Lá demos de cara com um acidente que nos deixou parado na estrada durante 2 horas. Acidente são comuns neste trecho da BR 135. A imprudência dos motoristas, além de tirarem a vida de dezenas de pessoas todos os anos, ainda representam um grande transtorno nesta que é a única ligação da capital ao interior.

Cena comum em Perizes
 Depois de 7 HORAS E MEIA DE VIAGEM, voltamos à Pedreiras esperando não ter que fazer tão cedo uma viagem novamente. Viva o turismo!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Promessas...

Pra quem é eleitor em Pedreiras tá difícil escolher um candidato baseados em suas propostas. Isto por que até agora não houve uma só oportunidade para um debate de propostas. É foguete pra cá, carreata por lá, cartas enigmaticas aqui, carro de som alí e objetividade que é bom: nada!

Como diria um amigo meu, "indo de revestrés" na campanha eleitoral, fui eu atrás de saber o que Simplício, Totonho e Walber tem a oferecer caso eleitos. As propostas estão disponíveis no Divulga Candidato do TSE e podem ser acessadas por qualquer um.

A PROPOSTA:
Quanto ao formato das propostas dá pra destacar algumas características dos textos:
- Totonho parece tê-lo feito por mera burocracia. A proposta tem pura e simples UMA PÁGINA. Tudo muito por cima, nada explicado.
- Walber, após uma aula de geografia no início, com um monte de dados sobre a cidade dá uma ideia de continuidade do governo Lenoilson, reflexo da finada aliança, e assim como seus concorrentes também é muito pouco claro em suas propostas.
- Simplício faz questão de demonstrar seus contatos em Brasília e dos três candidatos é o que mais abre a torneira de promessas.

AS PROMESSAS:
Queria eu viver na Pedreiras prometida por nossos candidatos e tomara que eles cumpram 50% do que está lá. Mas tem algumas coisas que é difícil de engolir e gostaria muito que os candidatos gastassem menos dinheiro com gasolina e mais com o esclarecimento desses pontos:
- Todos os candidatos prometem escola em tempo integral, sendo que Walber cita até qual será ela: Janoca Maciel. Na minha fraca formação em licenciatura (os erros deste texto que o digam) vejo o desafio e a complexidade que seria montar uma escola assim: estrutura, pessoal, dinheiro, currículo... Taí que eu queria ver o que os três tem em mente para pôr isso pra funcionar!
- Outro ponto em comum no "promessômetro" é a construção de diversas estruturas pela cidade. Entre outras coisas, complexos esportivos são os mais citados, Simplício promete um parque de vaquejadas, Walber promete um parque industrial e Totonho promete "bairros populares" (sic).
Como já havia dito nesse artigo, o município não dispõe de terrenos. Praticamente toda a terra pedreirense é particular. Gostaria de saber onde estas obras "faraônicas" seriam construídas...
- Em comum, também, encontram-se as promessas de reorganizar o trânsito. Como esse "milagre da organização urbana" seria feito, porém, ninguém fala.

Além destes gostaria de saber do sr. Totonho:
- O que pretende fazer com os desempregados da CAEMA no caso da criação de um SAAE?
- Como a prefeitura subdisiaria crédito para agricultores?

E do sr. Walber:
- Como seria esse sistema de trasporte urbano de Pedreiras?
- Como o projeto "Água Viva" funcionaria junto aos outros municípios banhados pelo Rio Mearim?

E do sr. Simplício:
- Como seria feita a "Drenagem Profunda" do rio pra evitar as enchentes?
- De onde viriam os notebooks que a prefeitura doaria a todos os professores e alunos do Ensino Fundamental maior?

E a questão mais importante: De onde os senhores candidatos tirariam dinheiro pra TANTAS e TAMANHAS obras e projetos na cidade?

Tantos outros pontos destes documentos poderiam aqui ser discutidos, mas tenho uma ideia melhor: entre propagandas e businas, bem que uma sabatina ou um debate entre os três seria um bela oportunidade para o eleitor... Tá lançado o convite!

sábado, 8 de setembro de 2012

São Luis 400 anos: mais a lamentar do que a comemorar.

Nos 400 anos da capital do meu estado só consigo ficar triste por ela. Sei que talvez seja apenas minha tendência a ver o lado ruim das coisas. São Luis é naturalmente bela e historicamente interessante mas é extremamente mal cuidada. No centro histórico, seu grande cartão postal, devemos procurar andar no meio da rua, porque é um perigoso que um pedaço daqueles casarões venha a cair em nossa cabeça. Lá existem 3500 deles, mas poucos são bem conservados. Quando passei por lá na última segunda (3), lembro de ter visto uma placa de "vende-se" em um deles e pensei: quem vai querer comprar aquilo, se não puder derrubar pra aproveitar ao menos o terreno?


Outra coisa de entristecer o ludovicense é a situação das praias. Não são raras as notícias sobre a péssíma qualidade das águas. Esgotos a céu aberto que passam pelo meio da cidade deixando-a com um cheiro muito desagradável e que são lançados no mar. É tanto esgoto que até as areias devem ser evitadas.

E ainda temos os problemas urbanos enfrentados por muitas capitais, mas intesificados em São Luis: o trânsito caótico, a sujeira das ruas, uma cidade que tem vocação pra se pichar, saúde horrível, inseguraça pública... E nosso principal cartão de visitas é o aeroporto mal cuidado que mesmo após um looooooonga reforma tem aparência sucateada.

Pelo menos hoje teremos Roberto Carlos ao vivo e de graça, na Lagoa da Jansen, aquela do cheiro horrível no fim da tarde...

Tomara que o rei traga uma máscara....


sábado, 21 de julho de 2012

Fé, dinheiro e política...

Alô leitores deste quase inútil blog. Depois de tanto tempo sem postar, eis que volto (definitivamente, aí eu não sei).
A vida tem mudado muito: emprego novo, cidade nova, rotina totalmente diferente... ainda estou em fase de adaptação.

Fiquei muito satisfeito ao ver que teve gente que andou dando uma olhada nas postagens enquanto estava ausente. A sobre as "línguas grandes" teve muitas visualizações.

Hoje eu vim falar de uma coisa que muito me incomoda, e certamente muitos de vocês também: o uso da fé pros mais diversos motivos, digamos, não cristãos!

Se eu fosse discorrer sobre as diversas situações onde se aproveitam da fé ou das igrejas de maneiras ruins, este texto, que já não é uma coisa que se diga: "minha noooossa que texto interessante", iria ficar ainda mais cansativo. Então resolvi comentar dois aspectos:

1° Usar a fé pra ganhar dinheiro

No mundo capitalista que vivemos, entede-se que projetos de igrejas e organizações precisam de ajudas e doações, porque nada sai de graça, por melhor que sejam as intensões. Mas não consigo engolir o pede-pede de dinheiro nas tvs ou o insistente anúncio dos mais diversos produtos. Alguns chegam a ser absurdos. Valdemiro Santiago que o diga:
Cara, como ele pede dinheiro.
Outro que me incomoda também no ramo protestante é o R. R. Soares. Esse senhor Romildo chegou ao absurdo de criar o dízimo por débito automático. Prático, rápido, seguro e totalmente fora da escênssia da coisa. Aquilo que era pra ser dado de coração aberto virou uma mera transação bancária.



Tenho certo receio de falar da Igreja Católica. O povo é meio revoltado (lembrei dessa polêmica postagem). Mas o ramo católico não é lá muito diferente do protestante não. Hoje prolifera-se o pede-pede. Quem nunca recebeu aquelas cartinhas penosas pedindo ao menos R$ 15,00? E os shows de evangelização? Andam saindo meio caros pro evangelizado.
No próximo mês, em Bacabal, teremos um show do "padrestar" Fábio de Melo com o seu show "No meu interior tem Deus". Pra interiorizar esse Deus, o fiel tem que desenbolsar no mínimo R$ 25,00, valor bem acima da média de muitas festas "mundanas". Eu disse no mínimo, porque esse valor pode chegar a R$ 60,00 se for num lugar VIP. Pois é, em show missionario também tem "Vip's".
Eu quero ganhar, porque comprar tá caro, hein!!!

2° Usar da fé pra obter vantagens políticas.

Estamos no putrefato período político do qual falei aqui. E é impressionante como os políticos ficam religiosos nesse tempo. E não só religioso, ficam "ecumênicos". É protestante em igreja católica, é católico em culto, são ambos nas casas espíritas, terreiros de macumba e com certeza estariam nas mesquitas e nas sinagogas se aqui existissem.
Quem é de Pedreiras: Reconhecem o leitor da bíblia acima????

E não religiosos e ecumênicos, eles também ficam atuantes: fazem orações, leituras... o "diabo a quatro" (desculpem o trocadilho)... Enfim, é de dar nojo!

E assim vamos, cada vez mais, abrindo o olho para os lobos...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Monarquia, uma solução para o problema político brasileiro?

Olá leitores, ou alguém que por acaso (google) caiu por aqui,

Nesta semana, dois assuntos estão em evidência. Na verdade o primeiro já está em evidência a bastante tempo: o escândalo de corrupção envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta. Hoje, em um momento hilário dessa história, a construtora disse está sendo vítima de 'bullying'. Algo a se destacar em mais esse escândalo de corrupção no Brasil é o fato dele envolver pessoas de várias esferas do poder: deputados, governadores, assessores, etc...
Cachoeira, principal pivô dos atuais escândalos de corrupção
Outro assunto em evidência é o jubileu de diamante do reinado da rainha Elizabete II do Reino Unido. Há 60 anos no trono, a mãe do príncipe Charles está a poucos anos de bater o recorde da rainha Vitória, que governou o Império Britânico por quase 64 anos.
Rainha Elizabete II, a vovó do Reino Unido

Diante desses dois assuntos, instigo um pequena reflexão: a monarquia poderia ser a solução para para a conturbada realidade política brasileira? Primeiro, vamos esclarecer alguns pontos sobre uma monarquia:

Existem vários tipos de monarquias. Ela pode ser, por exemplo, absolutista, quando o rei tem poderes totais e inquestionáveis; eletiva, quando o poder não é hereditário; constitucional, onde o poder do rei é limitado pelas leis, entre outras...

O Brasil já passou por um período monárquico. Primeiro, quando ainda era colônia do Reino de Portugal e passou a ser uma extensão deste quando a família imperial portuguesa teve que fugir pra cá da perseguição do francês Napoleão Bonaparte. Formou-se assim o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves governado por D. Maria I, por apenas um ano, e depois por D. João VI. Depois, já independente, nosso país se tornou um império governado pelos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II.
D. Pedro II era crinaça quando assumiu o trono brasileiro, mas já era mais inteligente que o Tiririca.

A monarquia brasileira caiu, dando lugar à república, devido à um série de fatores, entre os quais: o desgaste com a Guerra do Paraguai e os posteriores conflitos com os militares, além de uma crise entre a Igreja Católica e a maçonaria (da qual D. Pedro II fazia parte) e com os fazendeiros, insatisfeitos com a abolição da escravidão.

É importante destacar que embora essa monarquia fosse dita constitucional, essa constituição deixava claro que o Imperador não devia satisfação a ninguém e seu poder era maior que qualquer lei.

Com a proclamação da República, os grupos republicanos trataram de desmerecer as realizações do império além de sufocar qualquer grupo anti-republicano. Por vários anos, esses grupos monárquicos permaneceram à margem do contexto político brasileiro, até conseguirem importante vitória durante a Assembleia Constituinte de 1988: convocar um plesbiscito onde o povo escolheria com que forma de governo queria ser governado, seja com uma monarquia, seja com uma república presidencialista ou com uma república parlamentarista. O resultado do plebiscito, que aconteceu em 1993, deu vitória ampla à república presidencialista, apesar da certa populariadade do slogam da campanha rival: o "Vote no Rei".

Sobre o resultado, foi visível a falta de recursos de campanha para os monarquistas que enfrenteram um movimento politico quase único no Brasil (teve até aliança entre o PT e o PSDB, pasmem!) e não podemos dizer que o povo foi iteiramente esclarecido sobre as vantagens de um sistema político como esse.


 No vídeo acima, programa monárquico na campanha do Plebiscito de 1993.

Na minha opinião, essa forma de governo imperial poderia funcionar em relação aos problemas de corrupção e ineficiência governamental. Isso porque, o principal motivo da corrupção é obter vatagens financeiras e manter o domínio político. Um rei, entretanto não teria essa preocupação, já que seu cargo seria vitalício e a família real seria mantida pelo Estado. Uma coisa porém, poderia fazer ele perder esse poder e ser colocado pra fora: o desrespeito de uma Constituição que lhe desse limites e obrigações.

Veja só, o rei teria todas as mordomias próprias de uma família real, além de poder vitalício e a única forma de perder isso seria não trabalhar ou entrar em esquemas de corrupção. Tudo isso sendo fiscalizado por um parlamento eleito pelo povo que teria um poder fiscalizador e consultor dos decretos reais. O único interesse do rei seria cumprir a constituição para não perder esse poder. Por que diabos ele seria um corrupto, ladrão e incompetente? Só se quiser abdicar mesmo!

Lembrado que isso é só uma reflexão. Claro que isso deveria ser fruto de uma gigantesca troca de ideias que poderia levar até a criação de uma nova monarquia, própria do Brasil. Existiriam questões a serem resolvidas, como quem seria o rei, por exemplo.

E você, qual sua opinião a respeito?

P.S. Vale a pena dar uma lida sobre a "Questão Dinástica Brasileira"

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Novo Código Penal Brasileiro: comentando alguns pontos


Não é segredo pra ninguém que o Código Penal Brasileiro é defasado. O atual, em vigor desde 7 de dezembro de 1940, ainda no governo Getúlio Vargas, pouco refletiria a realidade jurídica do país se não fosse as inúmeras emendas que foram feitas no decorrer dos anos. Ainda assim essas emendas não acompanharam a evolução jurídica do país. A última é 7 de agosto de 2009 e trata de crimes sexuais.

Atualmente um grupo de juristas está elaborando um novo Código a ser votado pelo Congresso. Vários pontos desta nova lei já foram discutidos e venho aqui com meu limitado conhecimento comentar alguns:

- Pena maior para fraudes em licitações;
Toda punição para corruptos é pouca;

- Não punição para cópia de obra para uso privado;
Acredito eu que essa lei apenas vai manter o que na prática já acontece: você pode fazer uma fotocópia (o popular "xerocar") um livro ou fazer um download de qualquer conteúdo pela internet que não estará cometendo crime, a não ser que pretenda ter qualquer tipo de lucro com a prática. Ou seja, nenhuma mudança, ou você já viu alguém ser preso por isso?

- Criminalização da queima de documentos;
Se esta lei fosse retroativa, muita gente teria que se preocupar aqui em Pedreiras. Apesar do termo "queima", a lei contempla como crime qualquer tipo de "sumiço" dado a documento públicos e históricos. Lembro que há um tempo atrás houve um escândalo nesse sentido em relação a documentos da Prefeitura de Pedreiras. Além disso, o trabalho monográfico de um amigo meu recentemente revelou a quantidade de documentos, no caso do estudo dele Leis de Tombamento, que simplesmente sumiram dos órgãos públicos, sendo alguns encontrados na mão de particulares.

- Tipificação de crimes cibernéticos;
Não entendo muito bem o caráter dessa lei. Ela trata como "crimes cibernéticos" algumas práticas que, na minha opinião poderiam sem encaixados em outros crimes como: estelionato, falsidade ideológica, invasão de privacidade, etc... Acredito que bastaria ampliar a abrangência desses crimes ao universo virtual. Mas como o negócio é criar leis fique atento: ações como criar perfis falsos em redes sociais, por exemplo, será crime.

- Tipificação de corrupção entre particulares;
Toda punição para corruptos é pouca;
Nesse caso, até agora, só é considerado crime de corrupção se o "esquema" envolver servidores ou órgãos públicos. Com a aprovação deste ponto no novo Código Penal, estes mesmos "esquemas" em empresas ou organizações privadas também serão consideradas corrupção, com penas mais pesadas.

- Pena maior para vazamento de dados;
É óbvio que o vazamento de dados é prejudicial a muitas investigações. Não convém que um investigado saiba o que as autoridades estão investigando sobre ele, por exemplo. Mas há um furo muito grande, a meu ver, nessa lei: ela só pune o responsável pelo vazamento. Quem torna a informação pública, que é quem faz o maior estrago, passa ilesa. Mais um vez, isto é retrato de um país onde a imprensa irresponsável, baseada num direito super distorcido de "liberdade de expressão" tem grande poder.

- Tipificação do crime de milícia;
Toda punição pra bandido é pouca;

- Soma das penas em estupro ou morte;
Um exemplo da defasagem do Código antigo. Sério que isso ainda não era feito?

- Sanção penal para empresas corruptas;
Toda punição pra corrupto é pouca;
Até agora, quando uma empresa se envolvia em uma esquema de corrupção, apenas os envolvidos no esquema, enquanto pessoa física, eram punidos. Com a nova lei, a empresa, enquanto pessoa jurídica, teria sanções que chegariam até mesmo seu fechamento. Hoje isso só acontece em caso de crimes ambientais (pelo menos dizem que acontece!). Se fosse retroativa, a Delta, por exemplo, tava com os dias contados.

- Testemunha para provar embriaguez;
Outra prova da defasagem da antiga lei. Acho um absurdo a pessoa poder se recusar a fazer o teste do bafômetro e com isso não se ter provas de que estava dirigindo alcoolizada. Se aprovada, a nova lei aceitará o depoimento de testemunhas para atestar a embriaguez do motorista irresponsável. O bafômetro, assim, se tornaria objeto de defesa do acusado contra as testemunhas.

- Inclusão do terrorismo como crime;
Lei pra agradar americano.
Uma lei inútil, feita somente para ceder às pressões dos Estados Unidos. Os atos que seriam classificados como terrorismo são facilmente encaixáveis em outros crimes que deveriam simplesmente ter suas punições endurecidas e aumentadas em caso de serem cometidas juntas: homicídio, formação de quadrilha, conspiração, lavagem de dinheiro, etc... O Brasil ainda conseguirá a proeza de adquirir inimigos internacionais se ir nessa do clubinho americano.

- Enriquecimento ilícito de servidor;
Toda punição pra corrupto é pouca, mas...
Há duas coisas que não entendo na lei que tornaria crime o enriquecimento ilícito: primeiro, por que somente servidores públicos não podem enriquecem ilegalmente? Existem muitos casos de particulares que enriquecem sabe Deus como. Quem não conhece alguma história de um cara que montou uma banca de lanches e de repente tem carros importados e apartamentos na capital? Segundo: isso já não seria crime de peculato ou corrupção? Não bastaria endurecer essas leis?

- Liberação do aborto até a 12ª semana de gestação;
Essa vai pra série "Eu avisei...". Os anencéfalos eram só o começo...

- Pena maior para abuso de autoridade;
Toda punição pra bandido é pouca... e nesse caso autoridade também pode ser bandido!

- Tipificação de exploração de jogo ilegal;
Essa é boa. Já vi famílias serem destruídas pelo vício do jogo e todo mau vício deve ser combatido. Além do mais, sabemos que a exploração de jogos de azar muitas vezes é fachada para crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Eu só não entendo o caso das loterias federais: são jogos de azar, que embora (aparentemente) não estejam incluídos no segundo caso, também destroem famílias pelo vício.

- Criminalização do tráfico de pessoas;
Mais um exemplo da defasagem do Código atual. Sério que isso já não era crime?

- Penas diferenciadas para indígenas;
Esse ponto é muito polêmico, mas para mim é um avanço. O índio hoje é, muitas vezes, mal beneficiado por leis que abrandam ou até amparam seus crimes. Pela nova proposta, o índio só não seria punido ou teria sua punição diminuída caso cometesse o crime por não ter noção de sua "criminalidade" devido à suas tradições culturais. O índio "civilizado" tem que ir em cana também!

- Fim do crime de desacato a servidor;
Por mais que eu já tido vontade algumas vezes de "esculhambar" servidores públicos por usa incompetência, não concordo com o extinção do crime de desacato a servidor. Quem já trabalhou em atendimento, seja em orgãos públicos ou privados, sabe que o povo é mal educado e muitas vezes exagera. Não é incomum ver pessoas que entram até em casos depressivos por passar o dia ouvindo todo tipo de barbaridade por problemas ora inexistentes, ora causados pela própria "vítima", ora causados por outra pessoa que tá lá na salinha com ar condicionado só assinando papéis. Mas ainda existe o crime de injúria...

- Tipificação da venda de documento falso;
Dois pontos: primeiro, hoje só é crime a produção de documento falso, vender ou adquirir, não, o que encaixaria essa lei na pergunta: sério que isso já não era crime? Segundo, não seria melhor simplesmente englobar esse crime e endurecer as penas para estelionato e falsidade ideológica? Tem que criar mais leis, aumentando a confusão jurídica do país?

- Pena menor para falsificação de remédios;
Esse povo (olha só minha moral :p) não tá escutando quando digo que toda punição pra bandido é pouca? A falsificação de medicamentos pode levar à morte dos enganados, porém, em mais um retrocesso da lei, os magistrados acham a pena de até 12 anos de prisão "severa demais".

- Penalização do uso de celular dentro de presídio;
Entende-se a falta dessa lei num Código de 1940. Se bem que não duvido que já houvessem celulares nessa época. A Claudete Troiano, por exemplo, recebia e-mails em 1985... 


Dê sua opinião também... se é que alguém lê esse blog...

domingo, 13 de maio de 2012

Língua: o principal motivo do inferno!

Não sei quantas pessoas terão um destino nada bom depois da morte e nem sou um deus ou juiz pra especificar quem irá para lá. Mas com certeza posso apontar um grande motivo de condenação: a "língua grande".

Poucas ações são capazes de fazer um estrago tão grande e extenso na vida das pessoas como o fuxico, a difamação, a calúnia e o preconceito. Todos, obras da língua, essa parte do corpo que também é responsável pelo pecado da gula.

Os exemplos são infindáveis. Desde casos mais locais (quem não conhece uma história de um casamento desfeito ou um emprego perdido por causa disso) até casos de maior repercussão.

Cito, por exemplo o recente acidente que vitimou uma senhora e deixou duas adolescentes gravemente feridas na MA-119. Não as conheço, mas tenho vários amigos em comum com as duas jovens e quantas vezes ouvi notícias sobre a morte de uma delas. Notícias até esse momento falsas.
Devemos oras por essas garotas e não "torcer" pela morte delas.

Imaginem a situação de amigos e principalmente da família ao ouvir um comentário dessa natureza. Ter a notícia, mesmo que falsa, de seu ente querido ter morrido. É uma situação terrível. Em alguns casos, parece que as pessoas estão torcendo pela morte da garota.

Há alguns posts falei sobre a irresponsabilidade da mídia. E ela também é, em grande parte, responsável por essa "fofocaiada". São pessoas que querem ver a desgraça dos outros pra ter uma história pra contar. Há alguns dias, estava eu atrás de um documento na delegacia de Polícia Civil, quando presenciei uma conversa absurda de dois "jornalistas" de nossa cidade lamentando a falta de casos policiais para serem noticiados. Esse acidente com certeza deve ter sido uma "mão na roda" pra eles.
Programação Local: em breve em HD!

Moramos em uma cidade desenvolvida, mas relativamente pequena. E lugar assim é um celeiro de fofoca. As rodinhas de desocupados nas praças e calçadas são como um furacão de maldade. Na língua dessas pessoas todos são culpados, todos são infiéis, todo mundo vai morrer "sedeusquiser"...

Enquanto isso as vítimas sofrem com a condenação da língua da sociedade, que, de acordo com minha fé, espero ansiosamente que seja a grande condenada no dia final!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cotas para negros em universidades: Um retrato negativo do Brasil.

Hoje o Supremo Tribunal Federal vota 3 ações sobre a manutenção das cotas para negros em universidades. Apesar da "beleza" deste tipo de ação, uma análise mais profunda traz até nós dois retratos do Brasil.

Ministros do STF no julgamento do processo que envolve a questão das cotas.

1°) Nunca deixamos de ser essencialmente preconceituosos.

Como explicar para seus filhos que brancos e negros são iguais em dignidade e ao mesmo tempo explicar que os dois grupos tem diferentes formas de tratamento no ensino superior? A sociedade só pode ser verdadeiramente igualitária se todos forem iguais em deveres e direitos. E estes direitos não podem interferir no direito do outro. É questão de pura justiça. Será justo o negro que tira nota 7 ter preferência a uma vaga frente a um branco que tira nota 8?

Os grupos que defendem a prática responderão: "Mas o negro tira nota 7 porque não teve acesso à mesma qualidade de educação que o branco teve. Além disso, refere-se a uma questão de justiça histórica pelos tempos de marginalização do negro."

Quanto ao argumento da justiça histórica, pergunto: É certo remediar discriminação com mais discriminação?

Já o argumento sobre a qualidade da educação no leva a questão: Todos os negros recebem educação de péssima qualidade? Somente negros recebem educação de péssima qualidade? Isso nos leva também ao segundo retrato;

Qualidade na educação é real e profunda solução para estes problemas.

2°) O Brasil costuma tomar medidas "tapa-buraco" que não resolvem os problemas em sua essência.

Estabelecer cotas em universidades é muito mais prático, barato e aparentemente justo do que investir em educação de qualidade para todos, negros e brancos. Pois se tivéssemos qualidade no ensino público, mesmo com o retrospecto de discriminação, teríamos igualdade de oportunidades entre todos e ajudaríamos não só os negros, mas todos os socialmente excluídos.

Espero que o STF entenda isso, mas me baseando nas recentes "cagadas" que a suprema corte tem tomado, já não posso esperar boa coisa.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os cuidados com uma festa de formatura

Olá amigos (ou inimigos) leitores.

No início deste ano passei por um dos momentos mais marcantes da minha vida: minha formatura em um curso superior. Quem viu os eventos usados para comemorar este momento ou pode dar uma conferida nas fotos vê muita beleza, muita felicidade e realização. É, tudo isso tava lá mesmo. Mas por trás estava também muito trabalho, estresse e principalmente, dinheiro.
Apesar do trabalho, vale a pena...

Dinheiro. Tudo que tiver dinheiro no meio pode se tornar uma grande dor de cabeça. Qualquer erro ou desatenção pode fazer com ele seja perdido ou até roubado, como aconteceu com o grupo que chegou na festa e não tinha nada ou como os estudantes de Teresina, cuja empresa contratada sumiu com o dinheito pago.
Estudantes fora passar a formatura na porta da delegacia depois de sofrerem um golpe.

Além do mais, ao nos darmos com uma formatura, estamos mexendo com várias pessoas, cada uma com suas opiniões, gostos e temperamentos, o que em certo ponto pode se tornar uma enorme confusão. Quem cuida do dinheiro tem sua honestidade questionada. Quem está a frente é acusado de ser beneficiado em um ou outro aspecto. E pra piorar, sempre tem os sabidinhos que querem tirar mesmo alguma vantagem.

Por essas e outras, quem pensar em fazer parte de uma comissão de formatura tem que bastante paciência, ou como diz o povão, "sangue no olho".

Baseado em minha experiência de formatura fiz essa grande postagem com dicas para a hora do "estão todos formados"!

1 - Converse cedo sobre a festa de formatura.

Um grande erro de uma turma com relação aos eventos de formatura é deixar para pensar sobre isso apenas nos últimos períodos. Isso aconteceu com minha turma. Apesar de eu achar que tudo correu bem, sempre tem aquela coisa que podia ter sido melhor, ou ser mais bem feita, ou aquela ideia sensacional que não saiu do papel porque tudo foi muito rápido. Além do mais, é uma grande burrada cuidar do "grosso" do evento no último período, em meio a estágios e monografia.

2 - Forme uma comissão de formatura.

Com aquele lance de democracia, acabei cometendo um grande erro: fui com um discursso de "todos nós somos a comissão de formatura" e vi que isso não funciona. Uma comissão tem que ser formada, pois se todo mundo tiver poder para fazer algo ocorrerá uma grande confusão de ideias, o que pode levar a muitas brigas. O correto é qua haja uma votação em que a turma se comprometa a aceitar as decisões da comissão que deve ser formadas por pessoas de atitude, que corram atrás do que é preciso ser feito.

3 - Deixe bem claro as cartas sobre a mesa.

É preciso ser claro em relação a problemas que podem surgir no decorrer do curso. Combinar como ficará a situação de alunos que abandonarem o curso ou não serem aprovados para a formatura é essencial. Prestar contas sobre o dinheiro e o trabalho da comissão também é importante.

4 - Corte o mal pela raiz.

Lembra do que eu falei sobre os sabidinhos que querem tirar vantagem? Entrei nessa de formatura por causa disso. Descobri que uma única pessoa estava fazendo ao seu gosto todos os detalhes da festa de formatura e que inclusive já tinha fechado informalmente com uma empresa sem uma única consulta à turma/comissão. Levei o caso à turma e a coisa se transformou numa guerra quando as pessoas começaram a tomar partido. Diante de tantas picuinhas, por várias vezes foi necessário ser duro e falar alto. Se você está do lado da verdade, isso sempre funcionará.

5 - Arrecade dinheiro com antecedência.

Formatura custa caro! É importante que seja criado um fundo para ela, administrado por uma pessoa que sempre preste conta de cada sentavos em balancetes no mínimo semestrais. Rifas, bingos e festas para arrecadar verba acabam servindo como grande alívio. Importante sempre combinar como será a distribuição desse dinheiro conforme a participação de cada aluno nestes eventos. Se aquele cara que manteve o corpo mole reinvindicar um dinheito que não merece faça como no item 4, seja duro e se for necessário leve o cado à turma.
Festa nos ajudou a ganhar dinheiro. Pena que foi só uma...

6 - Busque parceiros.

Já foi o tempo em que era ridículo conseguir patrocínio para festas. Depois que tudo acaba você passa a dar bem mais valor ao dinheiro que gastou e pensa "porque não fomos atrás de colaboradores?" Festas de formatura tem muita gente e marcas são bastantes expostas a essa pessoas, ou seja, todos ganham com o marketing que pode vir em telões ou com aquela chamada pelo músico da festa. Agora se você for orgulhoso demais pra exibir propaganda, prepare o bolso. Essa dica leva inevitavelmente a próxima...

7 - Trabalhe com o que tem na mão e não confie em promessas.

Em véspera de ano eleitoral fomos atrás dos prá-candidatos. Recebemos várias doações de políticos. Apesar do senso comum, acredito que alguns nos ajudaram desinteressadamente, o retrospecto sempre mostrou a simpatia de certos polítcos com a causa do meu curso, muito ligados às questões socioambientais. E os outros queriam mesmo eram nossos votos. Muitos desses, e alguns outros não políticos nos prometeram "mundos e fundos", na hora "H" porém, não cumpriram com suas promessas nos deixando numa situação desesperadora que, graças a Deus, conseguimos contornar. Só faça planos com o que tiver na mão. Se depois vier, que bom, desconte dos gastos de cada um. Se não vier, pelo menos todos estarão preparados.

8 - Hora de pechinchar

Várias empresas porcuram comissões de formatura para mostrar seus produtos. São empresas de foto, buffet e cerimonial que apresentam todo tipo de serviço. É sempre bom não se encantar com a primeira que vier e fazer comparações. No caso da minha turma, fizemos um slide em forma de planilha com toda a comparação. Nem sempre o mais barato é melhor, pode ser aquém do que a turma quer. Analise o que cada um está disposto a gastar pra ver o que melhor se encaixa ao perfil econômico e ao gosto de todos. Lembra dos parceiros? Nessa hora tudo o que você já tem de material (aquele banda contratada por fulano ou aquela bebida dada por beltrano) deve ser descontada do orçamento aqui.

9 - Cuidados com a escolha das organizadoras de eventos.

Comcei esse post com o golpe que os alunos lá sofreram. E por isso essa é a dica mais importante. São muitas as empresas que hoje prometem a organização de eventos e é preciso muito cuidado para não levar gato por lebre. O medo porém pode fazer você escolher errado também. Não é porque a empresa é de sua cidade que é mais seguro fazer negócios com ela do que com uma de fora. Em um primeiro momento optamos por uma empresa de Teresina/PI para o buffet e uma de São Luís/MA para as fotos. O medo fez com que acabássemos trocando a empresa piauiense por uma local. Além de termos gastado mais, abrimos mãos de brindes dados pela empresa que poderíamos ter rifado. Mas a turma ficou muito polarizada e acabamos ficando com um trabalho infeior ao que poderia ter sido. Lembra do que eu falei sobre muita gente dando pitaco?... Mas essa desconfiança também nos deu vantagens. O contrato com a empresa de fotos, por exemplo, foi meticulosamente estudado. Convencemos a empresa a criar cláusulas que nos davam segurança como a que não nos dá a obrigação de comprar os álbuns se o resultado das fotos não for satisfatório e de pagar somente no ato da entrega. Claro, em troca, a empresa teria exclusividade na cobertura dos eventos. De qualquer forma, não pagamos pelo duvidoso.
Após o contrato, não saia do pé da empresa: veja como estão os trabalhos, exija o cumprimento dos prazos.... fiscalize tudo! Principalmente nas semanas anterioes aos eventos.
É importante pesquisar sobre a empresa, ver se ela não possui pendências nem reclamações. E não se intimidar: ouvimos muitas piadinhas de empresas locais não satisfeitas com a "importação". Nessas horas, amigos amigos, negócios a parte.

10 - Agende prazos.

Convites, senhas... Tudo tem que ter uma data para ser resolvido ou entregue. Você não vai querer uma pendência no dia da festa né? É preciso tambem roteirizar as cerimônias e deixar cada um ciente de sua parte. Tudo de ultima hora vira uma bagunça. Tive muitos problemas com isso. E lembre: além da festa há missa, colação e o que mais estiver programado pra se preocupar.

11 - Seja honesto.

Todo mundo quer tudo direito, mas nem sempre querem pagar pra ter tudo direito. Nessa hora é preciso ter peito pra cobrar e se for o caso usar novamente a dica 4. Não pagou? Tá fora.

12 - No dia do evento.

Meu caro, não dá pra chorar o leite derramado nem resolver nada na hora de mandar ver. Algo deu errado? Relaxa, curta a festa. Até hoje tenho a sensação de que poderia ter curtido mais se tivesse me preoucado menos com o resto.

13 - Deixa claro o que é coletivo e o que é individual.

Sempre há aqueles que querem levar sua própria comida ou bebida ou decoração na hora da festa. Deixe bem claro o que pertence a turma e o que não pertence. Não misture as coisas ou correrá o risco de beber aquela cerveja que não é sua e depois isso dar briga.

14 - Sobrou dinheiro? Puxa!!!

Sobras são mais comuns do que se pensam quando tudo está bem planejado. Muitos optam por dividir tudo e "boa viagem". No meu caso tivemos uma ideia otima: fizemos um passeio para um paraíso do Maranhão e encerramos tudo com chave de ouro.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que está acontecendo com o STF?

Estamos vendo agora na mais alta instância da justiça brasileira uma vergonhosa demonstração de como os ministros alinhados ao pensamento comunista do PT (a maioria dos ministros foram nomeados por Lula e por Dilma) estão a cada decisão banalisando cada vez mais o amor, a família e o direito. Enquanto escrevo este texto (19:30 11/04/12) a votação sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos está com 5 votos a favor e apenas 1 contra.
Vemos como o idividualismo, o comodismo, e falta de amor impera sobre as decisões do STF: na iminência de um feto natimorto, prefere-se eliminar logo o "estorvo" a crer-se na possibilidade de uma sobrevida, que ao contrário do que tentam plantar na cabeça da sociedade, existe.


 

Não está sendo considerado também o caso de erros em exames, o que é bem mais comum do que se pensa. Além disse, como já ocorreu em outros países, a liberação do aborto em casos como de anencéfalos é apenas o primeiro passo para se defender este crime contra a vida em outros casos, como em diagnósticos de Sindrome de Down, ou até mesmo no apoio ao infanticídio como já acontece na Inglaterra e eu comentei nest post.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Movimentos Feministas: lutando pelos direitos das mulheres de serem vagabundas.

O movimento feminista há anos vem sendo pintado com um movimento que quebra grilhões, destrói a opressão e liberta a mulher. Porém, a realidade do movimento feminista há muito deixou de lutar pelos direitos de ganhar o mesmo que o homem por igual trabalho, por exemplo.

O que se vê na atualidade é que estes grupos cada vez mais lutam por "direitos" das mulheres de serem assassinas e vagabundas. Se pautam em defender o aborto (assassinato de crianças), o incentivo à luxúria desenfreada com o sexo livre, o culto ao corpo, em transformar a prostituição profissão reconhecida, etc, etc... Não raro, vemos protestos de tais grupos com mulheres nuas no meio da rua.
Mulheres nuas em frente a uma igreja na Ucrânia exigindo mais "respeito" pelas mulheres. Eu, vendo elas assim, não tenho pensamentos muito respeitosos não...

Tudo isso estimulando ainda atos de subversão contra homem. O extremismo faz com que muitas além de quererem ser "iguais" aos homens (como se cada sexo não tivesse seu próprio papel), queiram tornar-se "gênero superior" em compesação pelos "anos de submissão". Para isso atacam a sociedade a religião e qualquer coisa que "as possam impedir". Utilizam-se até de termos militares.

Hoje me deparei com um verdadeiro absurdo, que mais parece uma piada. Um grupo feminista da Universidade de Estocolmo, na Suécia, está exigindo que os homens urinem sentados. Para pressioná-los estão pleiteando da universidade que retirem os mictórios dos banheiros. Uma escola de ensino médio de Estocolmo, inclusive, já adotou a medida. Os detalhes podem ser vistos neste artigo (em inglês).

Entre os "argumentos" estão... (traduzido com a ajuda do meu dicionário do Google Chrome, kkkkk)
-“…mais crucialmente porque um homem urinando em pé é considerado um triunfo da sua masculinidade, e por extensão, isso termina degradando as mulheres.” Um argumento é que se as mulheres não podem fazer, os homens também não devem. Outro fator é que se aliviar em pé é uma “amostra de macheza horrenda”, sugestiva da violência masculina.”

-“...os urinóis significam um desperdício sexista de espaço e dinheiro. Afirma ela que os arquitetos de banheiro dão lugares extras para os homens, permitindo que eles urinem de pé. Por isso, os homens entram e saem perdendo menos tempo.”

-“...as mulheres são humilhadas por terem que tirar mais roupa no banheiro, ouvindo perguntas como ‘por que você demorou tanto?’ no ambiente de trabalho.”

Sobre o fato dos homens urinarem em pé nos vasos sanitários comunas, o grupo propõe:

"fazer com que os tetos dos banheiros fossem tão baixos que forçassem os homens a se sentarem."

Leia o artigo e veja outras ideia delirantes das tais feministas.

P.S. Ainda encontrei esse site aqui, que vende um produto que as permite às mulheres urinarem em pé. (Vale a pena ver se você quiser rir um pouco).