domingo, 25 de dezembro de 2011

Família é que nem banheiro: ninguém dá muito valor, mas na hora da dor de barriga todos correm pra ela.

Calma pessoal! Blogueiro iniciante é assim: todo dia tem postagem. Elas ficarão mais rarefeitas, acreditem!

Domingo de Natal e muitas famílias reunidas hoje para comer aquele almoço especial ou os restos da ceia de ontem. (Pausa para rezar por aqueles que nem no Natal tem essa oportunidade...).

Aqui em casa, reunimo-nos todos: mãe, pai, irmãos com seus respectivos cônjuges e filhos, namorada... E justamente por essa reunião que resolvi escrever este texto.

O mundo de hoje vive uma crise nas famílias. Não precisamos procurar, já que elas se jogam em nossa frente, casos de famílias com diversos problemas, desestruturadas e perdidas. A instituição em si não é mais valorizada. O casamento virou negócio (tem coisa mais ridícula que um contrato pré-nupcial?). Formas "estranhas" de família vem se desenvolvendo.
Não, essa não é a família perfeita!

Um olhar atento porém, é capaz de relacionar essa decadência da família com o aumento dos males no mundo. Quase todo assassino, estuprador, pedófilo, traficante, drogado, torcedor do vasco, etc, tem problemas familiares. Aquele que hoje está em um caminho de ódio, no crime, nem sempre escolheu essa situação. Começaram com um problema simples, depois a falta de apoio, a solidão, o desprezo em vez da acolhida, e aí já era.

Ultimamente uma história tem me chocado: uma mulher próxima a mim tem sido desprezada pelos seus parentes por ter engravidado fora do matrimônio. O escândalo existe, a decepção é natural, mas o desprezo... O que nós chamamos de crime, pode ser somente o único pilar encontrado por quem não é corajoso suficiente pra enfrentar o mundo nem covarde o bastante para por fim à própria vida.
A família perfeita não tem rosto, tamanho ou forma. Apenas gestos!

A busca da estereotipada paz mundial, talvez, não consista nos investimentos bilionários na segurança pública, no combate à marginalizaçao ou mesmo no importante pilar da educação. A volorização do lar, por mais simples e humilde que seja, talvez seja o grande "x" da questão. Ou não é paz o sentimento que essa música traz?

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