quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Bundas, bundas, aqui! Bundas!!!!

Olá pra você que (duvido muito) acessou o blog escrevendo o endereço, ou que veio do facebook, dos grupos do blogger ou que tava pesquisando sacanagem na internet e devido ao título veio parar aqui.

Só que...


Aliás, tem gente que deve ficar chocado com o título do meu post de hoje. Mas calma, pra tudo tem uma explicação, menos pra aquela chamada pra aquela sua amiga que sua namorada tem ciúmes.

Meus devaneiros de hoje vem de uma coversa que tive com dona Josiane Molossi, uma pessoinha lá de Paranavaí, no longíncuo estado do Paraná, que é apaixonada por língua estrangeira. Ela me apresentou ao Livemocha, uma rede social bem parecida com o Facebook onde você pode conhecer pessoas do exterior a fim de conhecer a língua (informação: língua neste texto sempre será sinônimo de idioma) desta pessoa enquanto, é claro, você ensina a sua. Além disso, tem uma série de exercício de leitura, escrita e interpretação.

Nessa conversa surgiu um assunto interessante: como o estrangeiro vê o Brasil lá fora?

Bem, somos a 6ª maior economia do mundo, como falei há uns posts atrás, temos enormes portenciais (pouco explorados) econômicos e ambientais, uma cultura rica, um povo trabalhador, etc, etc, etc... Mas não é assim que nos enxergam depois das fronteiras.

Infelizmente ainda somos estereotipados como homens do mato, que gostam de jogar futebol, somos preguiçosos, nossas mulheres são putas e dançam peladas pelo carnval que começa em janeiro e termina em novembro, adoramos beber cachaça e andamos nus pelas ruas.

Esse não foi o primeiro relato que já ouvi sobre isso. Lembrei-me de uma conversa anos atrás com uma ex-patroa que administrou uma locadora de veículo, o famoso Rent a Car, em Fortaleza/CE. Estrangeiros chegavam e, primeiro que tudo, jogavam-se em cima das mulheres e perguntavam onde eram as praias de protistutas.
A imagem lá de fora é que até a senhora sua progenitora anda assim pelas ruas.

O pior de tudo é ver que nós somos quem passamos essa imagem. Nossa mídia e até nosso governo promovem um Brasil extremamente fútil lá fora. A grande marca vendida das terras tupiniquins são das fantasias de carnval com bundas e peitos saltando à vista e as quais eles pensam ser as roupas que as mulheres brasileiras usam. Até quando vamos repassar essa imagem pra fora? Será que nosso turismo depende de nossa desmoralização?

Nossa cultura moderna está baseada na sensualização. Seja na música, na dança, na moda, até na alimentação, o legal é ser afrodisíaco.

Seria então nossa imagem reflexo de realidade? Não leitor, não é. É reflexo de nossa burrice!

Não é difícil perceber como lá fora é pior. Na Holanda, por exemplo, a prostituição é legal. Mulheres são vendidas em vitrines como mercadoria. Isso mesmo, bem pior que no bairro do Diogo, aqui em Pedreiras, onde pelo menos há famílias de bem. A Europa gosta tanto ou mais de futebol que a gente e não há gente mais boca suja que americano.
Prostitutas em vitrines na Holanda.

Alguém já assistiu um filme americano legendado informalmente? A quatidade de "foda-se", "vadia" e outros nomes impublicáveis por este blog de família é gigantesca, camuflados por nossos estúdios de dublagens e legendas por palavras mais brandas, como bobo ou vá se danar.
A cara do Brasil

Enfim, zelemos mais por nossa honra internacional, porque a cara do Brasil lá fora é o título desta postagem.

Depois deste post tão sensual, despeço-me. Até a próxima. :-)

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